quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A realidade Brasileira

Quem nunca se perguntou qual a verdadeira realidade da educação do Brasil ?
Aprendemos desde cedo a calar e aceitar os ensinamentos passados através de profissionais que se jugam superiores do conhecimento, ou como alguns falam por ai, donos do saber.
As formulas passadas são as que devemos aprender e pronto! não há a "necessidade" de aprender desde cedo assuntos referentes a politica, a sociedade atual e outros temas que possuem maior relevancia educacional. não que, matemática, física, quimica, biologia e demais máterias não são importantes, claro que são, e possuem um destaque na escolha da profissão de uma pessoa, só que matemática no brasil se aprende para decodigicar as estatisticas de homicidios em gráfico pizza no País, física é aprendida para sabermos a tragetória de uma bala perdida que em dado momento atingiu uma criança inocente, quimica é passada em forma de spray de pimenta da policia militar, biologia serve para sabermos a quanto tempo um certo corpo ficou exposto ao ar e quanto tempo demorou para ser "devorado" pelas bacterias... a verdade é que perdemos muito tempo vendo muita didatica e pouca prática. Talvez essa realidade mude, se um dia for passada como deve, para quem deve.

A importância da EJA no Brasil

O sonho, antes perdido, de aprender a ler e a escrever felizmente já se faz acessível para muitos jovens e adultos no Brasil, que não dispuseram de condições para construir em si uma formação educacional básica. O programa de Educação de Jovens e Adultos hoje, em nosso país, fornece a essas pessoas uma educação onde os horários são específicos para não prejudicar a carga horária de trabalho e uma das preocupações do programa é passar de forma clara e objetiva os ensinamentos base de séries iniciais, como saber ler e escrever.
De acordo com a constituição de 1988 a educação básica é direito de todos e dever do estado [...], porém sabemos que não é bem assim que funciona em nosso país. A educação é tida como uma espécie de um status social, ou um artigo de luxo, onde as pessoas com maior poder aquisitivo podem “comprar” uma boa educação e não possuem a necessidade de acompanhar aulas promovidas muitas das vezes por educadores que não concluíram ou se quer iniciaram algum curso Superior. Entretanto, o nosso foco é tentar enxergar através de números, iniciativas do governo em promover a erradicação do analfabetismo no Brasil.
Para os otimistas a educação passada através da EJA pode ser uma porta, ou melhor, uma janela para os problemas sociais que possuímos atualmente. Entre eles a aceleração da violência, promovida cada vez mais por jovens que começam a sujar a sua ficha criminal mais cedo a partir dos 11 ou 12 anos de idade e que ficam sem estímulo para ir para a escola, onde deveriam desfrutar de uma boa educação que além de boa deveria ser gratuita.
A meta da EJA vai bem mais além do que os nossos olhos de vidro podem ver. Além da preocupação com o analfabetismo, o programa tenta, junto com métodos específicos, preparar o jovem e o adulto para o mercado de trabalho, Onde esse cidadão possa gozar de todos os direitos inerentes a um trabalhador.
Enfrentando muitas modificações desde a sua criação em 1934 a EJA pode se vangloriar por ter alcançado, relativamente em pouco tempo, pilares que outras leis ainda lutam para conseguir. Se adequando ao aluno, o programa tende cada vez mais utilizar formas que melhor se torne para o educando assimilar os conteúdos passados. Seja o aluno de uma área urbana ou de uma área rural, a EJA tentará na medida do possível, atingir a sua meta de ensinar e profissionalizar.
Outros programas visaram erradicar o analfabetismo brasileiro, quem não lembra do MOBRAL ?.Que possuía um lindo sonho, que se lia: “Em 10 anos vamos acabar com o analfabetismo no Brasil” aqui pra gente, até que tentaram, mexeram em seus objetivos, tentaram aumentar a sua esfera de atuação e o máximo que conseguiram foi levar a educação até os campos,como a educação comunitária e a educação para crianças daquelas áreas.
Depois com o supletivo, criado em 1971 e que devemos admitir que de fato ficou marcado na história da educação de jovens e adultos do Brasil. A criação de escolas que atendesse a esse projeto não faltou, nem falta nos dias atuais, sempre há algum centro supletivo próximo a você, onde não há a necessidade de ficar horas sentado em cadeiras duras, ouvindo um professor mal humorado escrever no quadro o teorema de Pitágoras ou coisas assim, também não há a preocupação de ser popular entre os demais estudantes, afinal de contas, você possui um atendimento individual se preferir, ou se achar mais conveniente marque um dia para pegar o seu diploma por que já está pronto, e o mercado de trabalho não tem a semana toda. E se por ventura você não aprendeu o tal teorema não se preocupe, pegou o certificado? Isso já basta por enquanto.
Na década de 80, o nosso povo passou por importantes transformações sócio-políticas, os governos militares acabaram e passamos a respirar novamente aquilo que já tínhamos esquecido, DEMOCRACIA !. Todo mundo gritou no “meio da rua” DIRETAS JÀ, e particularmente imagino ter sido lindo, aquela grande mobilização, a felicidade e a esperança voltou a aparecer em vários rostos, infelizmente chega o fim do MOBRAL e a esperança resurge na fundação EDUCAR. E devido ao calor democrático que se teve na época a EJA conseguiu a oportunidade de crescer as suas atividades, daí então , todo mundo passou a lutar por uma boa educação que além de boa deveria ser gratuita.
Porém, em meados da década de 90 o pesadelo começa, a EJA perde força frente ações do governo, lembra da tal fundação EDUCAR ?, acaba sendo extinta e a União “passa o anel da responsabilidade” para os Estados e os municípios. Logo em 2003 o MEC vem com outro sonho, e diz que a alfabetização de jovens e adultos será uma prioridade do governo federal. Daí começa tudo outra vez, criam a Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, com o sonho de erradicar o analfabetismo durante os 4 anos do governo do atual presidente Lula, então se reúnem o MEC os estados, municípios, universidades e algumas ong´s sem fins lucrativos para uma espécie de “guerra às letras”.
Tudo isso ainda está em andamento, afinal estamos no Brasil, por essa razão não posso afirmar que o programa conseguiu chegar onde queria, mais devo lembrar que já se passaram mais de 5 anos após a sua criação e que a presidência em breve será ocupada por outro presidente, que terá em mente quem sabe, o “dom divino” de acabar com esse projeto e criar outro, daí só nós resta sonhar novamente.